Parte 4.
Quando o Paulo João, ou João
Paulo, se levantou, lá fomos à procura do animal misterioso, que tinha fugido
para dentro de uma taberna. A taberna pertencia a um senhor chamado Liberato.
Encontrámos na taberna um espaço agradável, com uma decoração típica de uma
taberna antiga, que nos transmitia uma certa loucura, mas que depois de falarmos
5 minutos com o dono, ficámos a perceber de onde vinha toda a loucura.
Perguntei ao Jorge (Liberato) se tinha visto um animal a entrar no seu espaço
comercial.
Jorge: Por acaso vi o animal a
entrar, mas única coisa que ele disse foi “hoje é quarta”. Achei estranho mas
deixei-o entrar. Parecia um bocado assustado, mas amável, e como isto é uma
taberna, acabei de lhe arranjar uma mesa. Ele está ali ao fundo caso queiram ir
ter com ele.
E assim foi, dirigimo-nos ao
fundo da taberna, e lá estava o animal sentado, com um copo de vinho tinto e
uma tapa, de papada….. Ao aproximarmo-nos reparamos que aquele animal era uma
raposa. Uma raposa! O mistério estava resolvido, mas existiam muitas perguntas
para fazer. Uma raposa que se enfia debaixo do braço do João Paulo, que trepa a
Torre do Castelo, que anda de paraquedas, que aterra e foge para dentro de uma
taberna, que bebe vinho e come papada, algo estranho se passava. Na realidade esta
história é um bocado estranha, mas ser estranho por vezes é ser diferente….
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