quarta-feira, 30 de setembro de 2015


Parte 4.

Quando o Paulo João, ou João Paulo, se levantou, lá fomos à procura do animal misterioso, que tinha fugido para dentro de uma taberna. A taberna pertencia a um senhor chamado Liberato. Encontrámos na taberna um espaço agradável, com uma decoração típica de uma taberna antiga, que nos transmitia uma certa loucura, mas que depois de falarmos 5 minutos com o dono, ficámos a perceber de onde vinha toda a loucura. Perguntei ao Jorge (Liberato) se tinha visto um animal a entrar no seu espaço comercial.

Jorge: Por acaso vi o animal a entrar, mas única coisa que ele disse foi “hoje é quarta”. Achei estranho mas deixei-o entrar. Parecia um bocado assustado, mas amável, e como isto é uma taberna, acabei de lhe arranjar uma mesa. Ele está ali ao fundo caso queiram ir ter com ele.


E assim foi, dirigimo-nos ao fundo da taberna, e lá estava o animal sentado, com um copo de vinho tinto e uma tapa, de papada….. Ao aproximarmo-nos reparamos que aquele animal era uma raposa. Uma raposa! O mistério estava resolvido, mas existiam muitas perguntas para fazer. Uma raposa que se enfia debaixo do braço do João Paulo, que trepa a Torre do Castelo, que anda de paraquedas, que aterra e foge para dentro de uma taberna, que bebe vinho e come papada, algo estranho se passava. Na realidade esta história é um bocado estranha, mas ser estranho por vezes é ser diferente….